Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Santos N.

#1 - Detection and genetic identification of pestiviruses in Brazilian lots of fetal bovine serum collected from 2006 to 2014

Abstract in English:

The present study performed a genetic identification of pestiviruses contaminating batches of fetal bovine serum (FBS) produced in Brazil from 2006 to 2014. Seventy-three FBS lots were screened by a RT-PCR targeting the 5’untranslated region (UTR) of the pestivirus genome. Thirty-nine lots (53.4%) were positive for pestivirus RNA and one contained infectious virus. Nucleotide sequencing and phylogenetic analysis of the 5’UTR revealed 34 lots (46.6%) containing RNA of bovine viral diarrhea virus type 1 (BVDV-1), being 23 BVDV-1a (5’ UTR identity 90.8-98.7%), eight BVDV-1b (93.9-96.7%) and three BVDV-1d (96.2- 97.6%). Six lots (8.2%) contained BVDV-2 (90.3-100% UTR identity) being two BVDV-2a; three BVDV-2b and one undetermined. Four FBS batches (5.5%) were found contaminated with HoBi-like virus (98.3 to 100%). Five batches (6.8%) contained more than one pestivirus. The high frequency of contamination of FBS with pestivirus RNA reinforce the need for systematic and updated guidelines for monitoring this product to reduce the risk of contamination of biologicals and introduction of contaminating agents into free areas.

Abstract in Portuguese:

No presente estudo foi realizada a identificação genética de pestivírus contaminantes de lotes de soro fetal bovino (SFB) produzidos no Brasil de 2006 a 2014. Setenta e três lotes de SFB foram testados por RT-PCR para a região 5’ não traduzida do genoma dos pestivírus. Trinta e nove lotes (53,4%) foram positivos para RNA de pestivírus e um continha vírus infeccioso. O sequenciamento de nucleotídeos e análise filogenética da região 5’UTR revelou que 34 lotes (46,6%) continham RNA do vírus da diarreia viral bovina tipo 1 (BVDV‑1), sendo 23 BVDV-1a (identidade na 5’ UTR de 90,8-98,7%), oito BVDV-1b (93,9 a 96,7%) e três BVDV‑1d (96,2%‑97,6%). Seis lotes (8,2%) continham BVDV-2 (90,3 a 100% de identidade), sendo dois BVDV-2a, três BVDV-2b e um de subgenótipo indeterminado. Quatro lotes de SFB (5,5%) estavam contaminados com o vírus HoBi‑like (98,3 a 100%). Cinco lotes (6,8%) continham mais do que um pestivírus. A alta frequência de contaminação de SFB com RNA de pestivírus reforça a necessidade para diretrizes sistemáticas atualizadas para a monitoração deste produto com a finalidade de reduzir a contaminação de produtos biológicos e a introdução de agentes contaminantes em áreas livres.


#2 - Treatment of a forelimb fracture and rehabilitation of a free-ranging Iberian Wolf (Canis lupus signatus), 36(5):412-416

Abstract in English:

ABSTRACT.- Silva F.C., Sargo R.F., Sousa L.C., Rio-Maior H., Brandão R., Santos N., Álvares F. & Dias I.R. 2016. Treatment of a forelimb fracture and rehabilitation of a free-ranging Iberian Wolf (Canis lupus signatus). Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):412-416. Departamento de Ciências Veterinárias, Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Cx. Postal 1013, Vila Real, 5000-801, Portugal. E-mail: idias@utad.pt The surgical treatment of an exposed compounded comminuted fracture of the right radius and ulna in a free-ranging adult female Iberian Wolf (Canis lupus signatus) with an osteosynthesis plate and screws and subsequent post-operative care are described. The evolution of the fracture healing was very similar to those expected in a dog of the same size. The prompt surgical intervention and a proper housing, feeding and wound management adapted to a free-ranging wolf, in view to reduce manipulation and post-operative complications, allowed the subsequent rehabilitation and release of the animal. After 10th post-operative weeks the wolf was fitted with a Global Positioning System (GPS) for wildlife tracking collar and released in the same area where it has been caught. GPS telemetry data showed that the animal covered increasingly large distances confirming a complete functionality of the right thoracic limb and its successfully return to the wild. This report could constitute the first detailed report of a long bone fracture treatment in a free-ranging wolf and its successfully rehabilitation, release and adaptation to the wild.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Silva F.C., Sargo R.F., Sousa L.C., Rio-Maior H., Brandão R., Santos N., Álvares F. & Dias I.R. 2016. Treatment of a forelimb fracture and rehabilitation of a free-ranging Iberian Wolf (Canis lupus signatus). [Osteossíntese de fratura localizada no membro torácico num Lobo Ibérico (Canis lupus signatus) selvagem e sua reabilitação.] Pesquisa Veterinária Brasileira 36(5):412-416. Departamento de Ciências Veterinárias, Escola de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Cx. Postal 1013, Vila Real, 5000-801, Portugal. E-mail: idias@utad.pt O objetivo do presente artigo é a descrição da realização da estabilização de uma fratura cominutiva exposta do rádio e ulna do membro torácico direito em Lobo Ibérico selvagem por meio de osteossíntese com placa e parafusos ósseos bem como o manejo pós-operatório. A evolução da cicatrização da fratura óssea foi similar à esperada num canídeo doméstico de porte idêntico. A intervenção cirúrgica realizada rapidamente, bem como o alojamento adequado, alimentação e manejo adaptado a um lobo selvagem, visando minimizar a manipulação e o aparecimento de possíveis complicações pós-operatórias permitiram o sucesso na reabilitação e posterior libertação do animal. Na 10ª semana pós-operatória foi colocado um colar GPS no animal para deteção permanente da sua localização, tendo sido o animal libertado na mesma área onde havia sido capturado. Os dados obtidos por telemetria GPS demostraram que o lobo percorreu distâncias consideráveis, confirmando a completa recuperação do membro torácico direito e o sucesso da sua reintrodução na natureza. Este artigo poderá constituir a primeira descrição pormenorizada sobre a estabilização de fratura de ossos longos em um lobo selvagem com a sua posterior reintrodução na vida selvagem com sucesso.


Colégio Brasileiro de Patologia Animal SciELO Brasil CAPES CNPQ UNB UFRRJ CFMV